Monday, September 01, 2008 |
Balistes Carolinensis |
O esqueleto, Nome vulgar: peixe-porco. Ordem: Tetraodontiformes Família: Balistidae Nome: Balistes Carolinensis Gmelin (1789)
Linha lateral completa. Trinta e três a trinta e seis escamas em linha transversal entre a origem da segunda dorsal e a da anal. Corpo castanho ou acinzentado, com reflexos azulados ou esverdeados; barbatanas verticais com manchas azuis e bandas esverdeadas; podem existir manchas verdes e azuis sobre a parte superior da cabeça e do dorso. 60 cm de comprimento. Litoral, até 100 m de profundidade.
(Fonte: Prof. Luiz Saldanha - Fauna Submarina Atlântica, Publicações Europa-América)Estes dezassete espigões dorsais foram recolhidos do fundoe separados dos restos das respectivas cabeças a 2,00mde profundidade em fundo de areia, frente à praia deAlportuche.Deve ter sido o resultado do amanhar do pescadopor parte de pescadores amadores feito a partirde um barco que terá fundeado na zona.Possivelmente apanhados na caça submarina.Os Balistas encontram-se em cardumes enão reagem ao caçador (não fogem) que, uma vez encontrado ocardume, fica na sua proximidade a armar edisparar até se fartar ou até ter dizimadotodo o grupo.O Balista alimenta-se de caranguejos e por essemotivo tem uma pele protectora bastante espessa.A sua carne é saborosa, a forma mais popular decozinhar este peixe é assando-o. No entanto sóse aproveitam os lombos, daí o desperdício das cabeças.O Balista utiliza este espigão, normalmente recolhido,para se fixar entalando-se nas saliências das rochasquando se vê acossado.Este espigão pelo seu formato está na origem do outro nomepelo qual é conhecido popularmente, peixe gatilho.
Labels: Espécies |
posted by Paulo @ 3:54 PM |
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Novo Arranque |
Novo arranque não sei se será o melhor título. A ideia inicial que arrancou praticamente com a criação do Parque Natural era a de complementar de forma crítica as acções que se podiam ver tomar forma no terreno com o regrar de movimentos prejudiciais à área que se notavam no aumento da vigilância.
Falta de tempo que fez a tarefa parecer demasiado ambiciosa, por uma questão de perfeccionismo planeado, esteve na origem da paragem, já que os projectos para esta área envolviam trabalho de campo bem como preparação e criação frente ao computador.
Adiámos consecutivamente o arranque deste trabalho. Dos artistas convidados que completavam uma equipa de três pessoas, dois deles (as) nunca chegaram a, como se diz uma certa gíria, molhar o pincel, pelo que a pintura se manteve inacabada.
Durante este período fomos frequentando e observando a movimentação neste pequeno micro-observatório de valor meramente simbólico, quer nas prevaricações e subversões às regras quer nos aspectos positivos fundamentalmente de vigilância e comportamento melhorado da interveniente humana.
Decidimos desta vez pegar no assunto de uma forma mais ligth e menos pretensiosa e dar seguimento a esta ideia sem estabelecer metas, deixando correr ao sabor da disponibilidade.
Se houver alguém descontente com a situação (espero que haja) enviem o e-mail respectivo, terei muito gosto em permitir todas as colaborações disponíveis que se insiram no espírito, bastante flexível deste blog.
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posted by Paulo @ 5:27 PM |
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Thursday, September 21, 2006 |
Bonnelia Viridis |
* Bonnelia Viridis Rolando - Fêmea com probóscis muito longo e extensível (1,5m), bifurcado na extremidade. Corpo globóide com prolongamento posterior de pequenas dimensões. Cor verde-escura. Fundos rochosos circalitorais (ou com afinidades-grutas, p. ex.) cercados por substratos móveis com uma certa quantidade de vasa. O probóscis encontra-se estendido sobre o fundo móvel vasoso, enquanto o corpo se aloja habitualmente numa fissura ou concavidade rochosa. Os machos têm apenas 1,5mm a 2mm de comprimento e vivem como parasitas sobre a fêmea, alimentando-se à custa das secreções desta última. As larvas, se caem no fundo, tornam-se fêmeas, mas, se ficam em contacto com o probóscis feminino tornam-se machos.
Equiuro - phylum Echiura
in FAUNA SUBMARINA ATLÂNTICA
de Prof. Luiz Saldanha
As fotos destas duas extremidades são do mesmo indivíduo e foram tiradas na zona de Sesimbra. Segundo o autor é muito raro conseguir fotografar o animal na sua totalidade porquanto a parte globóide se encontra usualmente escondida em fendas da rocha. Nem pensar em tentar extrair o animal do seu refúgio protector, devido à grande sensibilidade deste. Se tentássemos provavelmente partir-se-ia e perderia o interesse fotográfico.
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posted by Paulo Lopes @ 2:20 PM |
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Tuesday, September 12, 2006 |
Luiz Saldanha resumo biográfico |
Prof. Luiz Saldanha, pequena súmula biográfica.
O Prof. Luiz Vieira Caldas Saldanha nasceu em Lisboa, em Dezembro de 1937, e doutorou-se em Ciências, com distinção e louvor, na especialidade de Ecologia Animal, pela Faculdade de Ciências de Lisboa, em Novembro de 1974. É professor extraordinário daquela Faculdade, onde rege as cadeiras de Oceanografia Biológica e de Ictiologia. Estagiou em várias instituições cientificas nacionais e estrangeiras, nomeadamente no Laboratoire des Reptiles et Poissons du Muséum National d'Histoire Naturelle (Paris), na Station Marine d'Endoume et d'Océanographie de Marseille, no Laboratoire Maritime de Luc-sur-Mer e no laboratório de zoologia da Faculdade de Ciências de Caen. Da sua autoria encontram-se publicados mais de cinquenta trabalhos de índole científica, dispersos por revistas e publicações especializadas, tanto nacionais como estrangeiras. Tem participado em diversas campanhas oceanográficas internacionais na Atlântico e no Oceano Índico, sendo de destacar as realizadas a bordo dos navios «Jean Charcot», nos Açores e na Madeira, e «Marion Dufresne», nas terras austrais (arquipélagos Crozet, Kerguelen, Marion e Príncipe Eduardo), e a que foi efectuada nos Açores com o batiscafo «Archimède», durante a qual atingiu a profundidade de 3300 metros. Para além disso, há vinte anos que mergulha com escafandro autónomo, tendo efectuado explorações submarinas ao largo da costa portuguesa, no Mediterrâneo, nos Açores, na Madeira, em Angola, em Moçambique e na ilha Maurícia. Cientista de renome internacional, foi convidado para colaborar na redacção da obra «check-list of the fishes of the North-Eastern Atlantic and of the Mediterranean (Clofnam)», publicada sob a égide da UNESCO, e para integrar o grupo coordenador da elaboração do «Check-List of the Fishes of the Eastern Tropical Atlantic (Clofeta)». É membro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras, como a American Society of Ichthyologists and Herpetologists, a Société Française d'Ichtyologie, a Sociedade de Geografia de Lisboa, a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais e a Liga Para a Protecção da Natureza. Em 9 de Fevereiro de 1976, o Governo francês agraciou-o com o grau de cavaleiro da Ordem das Palmas Académicas em reconhecimento dos serviços prestados à cultura francesa.
texto conforme apresentado no seu livro Fauna Submarina Atlântica 1ª. edição 1980
links http://www.instituto-camoes.pt/cvc/ciencia/p14.html http://www.researchcafe.net/content/view/260/38/ http://paulolopes.net/professor_luiz_saldanha3.htm
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posted by Paulo Lopes @ 4:11 PM |
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Parque Marinho Professor Luiz Saldanha o que precisa saber |
Parque Marinho Professor Luiz Saldanha 18.11.2005
Trata-se da área marinha do Parque Natural da Arrábida (criado em 1998 através do DR. N.º 23/98 de 14 de Outubro) com cerca de 53 Km2 de área correspondente aos 38 Km de costa rochosa entre a praia da figueirinha, na saída do estuário do Sado e a praia da foz a norte do Cabo Espichel.
Apresenta uma variedade grande de fundos de natureza rochosa e arenosa numa gama de profundidades até aos 100 metros. Entre zonas muito abrigadas da agitação marítima, como no caso das numerosas enseadas existentes na base das escarpas costeiras, até zonas de forte ondulação como no Espichel, este parque está ainda incluído na lista nacional de sítios da Rede Natura 2000 - sítio Arábida-Espichel.É uma área com elevadíssima biodiversidade, conhecendo-se mais de 1000 espécies da fauna e flora marinhas. A sua riqueza não tem igual quer a nível nacional quer europeu. Desde sempre que é conhecida por ter suportado importantes pescarias, estando ainda associada ao despertar da oceanografia biológica em Portugal nos finais do séc. XIX com os trabalhos do Rei D. Carlos e de outros naturalistas locais e das grandes universidades da altura. Localizada na grande área metropolitana de Lisboa, esta área tem solicitações muito intensas e variadas, desde o lazer a uma série de actividades económicas de onde se destaca a pesca. Este conjunto de pressões humanas revela-se muitas vezes conflituosa com os valores naturais pelo que se tornou necessário uma protecção especial deste sector da costa através da sua inclusão no Parque Natural bem como o seu zonamento e regulamentação.Regulamentação e Zonamento do Parque Marinho(Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005 de 23 de Agosto)
Actividades interditas (artigo 34º) • Captura, abate ou detenção de espécies protegidas ou a perturbação dos seus habitats • Recolha de amostras geológicas ou extracção de substratos marinhos • Vazamento ou abandono de lixos, deposição de dragados, inertes ou resíduos sólidos • Lançamento de efluentes sem tratamento • Criação, cultura ou introdução de espécies • Circulação de motos de água ou similares • Realização de provas competitivas motorizadas • Rejeição de pescado ao mar • Pesca por artes de arrasto e por apanha comercial ou lúdica • Caça submarina Actividades sujeitas a autorização (artigo 35º) • Captura ou perturbação de espécies não protegidas e dos seus habitats • Instalação de infra-estruturas e outras estruturas fixas ou amovíveis • Captação de água • Trabalhos de investigação científica e monitorização ambiental • Actividades de turismo da natureza, nomeadamente o mergulho amador • Realização de provas competitivas não motorizadas e actividades recreativas organizadas Legislação a consultar: • Resolução de Conselho de Ministros n.º 141/2005 de 23 de Agosto (Regulamento do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida); • Resolução de Conselho de Ministros n.º 86/2003 de 25 de Junho (Regulamento do Plano de Ordenamento da Orla costeira (POOC) Sintra-Sado); • Decreto Regulamentar n.º 23/98 de 14 de Outubro com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º 11/2003 de 8 de Maio (Reclassificação do Parque Natural da Arrábida / Criação do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha). Onde obter mais informação:
• Sede do Parque Natural da Arrábida – Praça da República, 2900-597 Setúbal; • Museu Oceanográfico – Portinho da Arrábida, Fortaleza de St.ª Maria; • Sede do Instituto da Conservação da Natureza, Rua de St.ª Marta, 55 , 1150-194 Lisboa |
posted by Paulo Lopes @ 10:17 AM |
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Parque Marinho Luiz Saldanha |
Parque Marinho Luiz SaldanhaMinistério do Ambiente, do Ordenamento do Território e doDesenvolvimento Regional Parque Marinho Luiz SaldanhaO Parque Marinho Prof. Luiz Saldanha, criado em 1998, é uma área onde se encontram mais de 1000 espécies de animais e plantas marinhas. A sua riqueza natural é única a nível nacional e europeu. O Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida, aprovado em 2005, regula as actividades que se podem desenvolver nas diferentes zonas do Parque Marinho, para se garantir a conservação dos valores naturais e o futuro dos recursos pesqueiros. A pesca comercial passará a sofrer algumas restrições em certas zonas, que serão aplicadas de forma faseada entre 2006 e 2009, introduzindo-se novas regras no dia 23 de Agosto de cada ano. O regulamento do plano de ordenamento do Parque Natural da Arrábida aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 141/2005 de 23 de Agosto prevê um regime transitório para entrada em vigor das restrições aplicáveis à frota de pesca comercial licenciada especificamente para operar no interior do Parque Marinho (n.º 2 do art.º 52º). A frota licenciada é exclusivamente constituída por embarcações de Sesimbra com menos de 7 metros de comprimento, correspondendo àquelas embarcações que muito dificilmente poderiam operar fora dos limites do Parque Marinho. Refira-se que no primeiro ano de aplicação do plano esta frota não teve quaisquer restrições decorrentes do zonamento do Parque. A 23 de Agosto do corrente ano entraram em vigor as primeiras restrições previstas: a) Na metade nascente da área de Protecção Total (cerca de 0.5 Km2 e 2.5 km de linha de costa) é restringida à pesca com covos (armadilhas) e toneira (linhas) a uma distância superior a 200 metros da linha de costa. b) Na área de Protecção Parcial entre o Portinho da Arrábida e a Figueirinha (cerca de 1.8 Km2), não será praticada qualquer pesca. O regime transitório prolonga-se até 2009 e irá permitir que as restrições entrem em vigor de forma faseada. No final deste período, o zonamento aplicável à pesca comercial terá as seguintes áreas e restrições: a) uma área de Protecção Total com 4 Km2 (10% da área do Parque) onde não virá a ser permitida qualquer pesca; b) quatro áreas de Protecção Parcial com um total de 21 Km2 (40% da área do Parque) onde irá haver restrições à pesca com armadilhas e linhas, que se devem afastar 200 metros da costa, e as redes serão interditas; c) três áreas de Protecção Complementar com um total de 28 km2 (50% da área do Parque) onde as embarcações licenciadas poderão operar segundo a lei geral. Governo da República Portuguesa |
posted by Paulo Lopes @ 8:25 AM |
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