Tuesday, September 12, 2006 |
Luiz Saldanha resumo biográfico |
Prof. Luiz Saldanha, pequena súmula biográfica.
O Prof. Luiz Vieira Caldas Saldanha nasceu em Lisboa, em Dezembro de 1937, e doutorou-se em Ciências, com distinção e louvor, na especialidade de Ecologia Animal, pela Faculdade de Ciências de Lisboa, em Novembro de 1974. É professor extraordinário daquela Faculdade, onde rege as cadeiras de Oceanografia Biológica e de Ictiologia. Estagiou em várias instituições cientificas nacionais e estrangeiras, nomeadamente no Laboratoire des Reptiles et Poissons du Muséum National d'Histoire Naturelle (Paris), na Station Marine d'Endoume et d'Océanographie de Marseille, no Laboratoire Maritime de Luc-sur-Mer e no laboratório de zoologia da Faculdade de Ciências de Caen. Da sua autoria encontram-se publicados mais de cinquenta trabalhos de índole científica, dispersos por revistas e publicações especializadas, tanto nacionais como estrangeiras. Tem participado em diversas campanhas oceanográficas internacionais na Atlântico e no Oceano Índico, sendo de destacar as realizadas a bordo dos navios «Jean Charcot», nos Açores e na Madeira, e «Marion Dufresne», nas terras austrais (arquipélagos Crozet, Kerguelen, Marion e Príncipe Eduardo), e a que foi efectuada nos Açores com o batiscafo «Archimède», durante a qual atingiu a profundidade de 3300 metros. Para além disso, há vinte anos que mergulha com escafandro autónomo, tendo efectuado explorações submarinas ao largo da costa portuguesa, no Mediterrâneo, nos Açores, na Madeira, em Angola, em Moçambique e na ilha Maurícia. Cientista de renome internacional, foi convidado para colaborar na redacção da obra «check-list of the fishes of the North-Eastern Atlantic and of the Mediterranean (Clofnam)», publicada sob a égide da UNESCO, e para integrar o grupo coordenador da elaboração do «Check-List of the Fishes of the Eastern Tropical Atlantic (Clofeta)». É membro de várias sociedades científicas nacionais e estrangeiras, como a American Society of Ichthyologists and Herpetologists, a Société Française d'Ichtyologie, a Sociedade de Geografia de Lisboa, a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais e a Liga Para a Protecção da Natureza. Em 9 de Fevereiro de 1976, o Governo francês agraciou-o com o grau de cavaleiro da Ordem das Palmas Académicas em reconhecimento dos serviços prestados à cultura francesa.
texto conforme apresentado no seu livro Fauna Submarina Atlântica 1ª. edição 1980
links http://www.instituto-camoes.pt/cvc/ciencia/p14.html http://www.researchcafe.net/content/view/260/38/ http://paulolopes.net/professor_luiz_saldanha3.htm
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posted by Paulo Lopes @ 4:11 PM |
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2 Comments: |
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Gostei e fico interessada.
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Um interessado...
apreciei a forma como encara o mergulho em apneia, e a sensisibilidade que demonstra ao retratar as espécies com as quais se cruza no fundo, ou pelo menos abaixo da superfície.
São de facto momentos muito únicos.
Dei e conheci Luiz Saldanha, tão somente por este manual de espécies. També, por uma edição relativa à Fauna Submarina Atlântica, mas, com mais incidência em espécies do talude continental, creio, mas, posso muito bem estar engando.
Um livro essencial, descrito pelas palavras do Prof. Luiz Saldanha, como um FAPAS para a passarada ou das espécies da flora e fauna Atlânticas. Ou um bom guia de Árvores porque não.
Ainda hoje me lembrei de saídas aos Açores, do mar, do Pico e das pescarias, quando de uma conversa, em que retratava a uma amiga o que pode ser uma experiência, tão infantil, tão pura, como mergulhar.
Interessante como as imagens que surgem da apneia profunda remetem o ser a um instante de paz, insubstituível por qualquer outro prazer que não seja este. O que fica, é a cor, e o silêncio, e o imaginar reter a respiração por uma eternidade, e daí alcançar a plenitude num universo, que ainda seja nosso, tão distante e tão perto se encontra. O fundo do Mar.
Tenho que agradecer a quem direito ter-me enviado um link directo a este espaço, o qual, por descoberta sua mo indicou... como quem diz, Visita este espaço, creio que vais gostar, e um sorriso.
Parabéns meu caro!
Tenho-lhe a dizer, boas pescarias e ainda melhores registos da imensa biologia marinha tão seriamente ameaçada.
Também sou pescador, e biólogo (e geólogo) e pelas suas palavras limpas, pelas descrições, creio que também o poderá ser e, pela sua sensibilidade, reafirmo.
Espero que o mar esteja bom este fim-de-semana. Ainda que distante dele, sempre posso imaginar-me no sudoeste alentejano, já Algarvio, da carrapateira... belos sargos!
Despeço-me com amizade, um bom fim-de-semana e boas pescarias!
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Gostei e fico interessada.